sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Da série - Prosperidade é bíblico? - Tapado o buraco, respire ar novo

1. Considere um aumento do orçamento.


Muitas pessoas têm empregos que simplesmente não cobrem um orçamento suficiente para suas necessidades, mesmo que gastem com sabedoria. Há duas questões importantes com respeito a ter um aumento no orçamento. Em primeiro lugar, decida antecipadamente a terminar com as dívidas com os ganhos adicionais. Nossa tendência é gastar mais do que ganhamos, tanto se ganhamos muito, quanto se ganhamos pouco. Parece que os gastos sempre andam à frente dos ganhos. Em segundo lugar, ganhe uma quantia adicional sem prejudicar seu relacionamento com o Senhor ou com sua família. Se é casado, precisará ser criativo para encontrar formas de envolver a família toda numa indústria caseira, ou de encontrar um serviço que una a família, ao invés de separá-la.

No entanto, não importa o quanto de dinheiro adicional você ganhe, a chave está no compromisso de aplicar todos esses extras na redução da dívida e não aumentar os gastos.

2. Não acumule dívida nova.

A única forma que conheço de não acumular dívida extra é pagando à vista, com dinheiro, cheque ou cartão de débito no momento da compra. Isso traz à tona a questão dos cartões de crédito. Não creio que o cartão de crédito seja inerentemente um pecado, mas é perigoso. As estatísticas mostram que as pessoas gastam um terço a mais quando usam cartão de crédito em vez de dinheiro, porque não sentem estar realmente gastando dinheiro, já que estão usando um cartão de plástico. Conforme um comprador falou para o outro: "Gosto muito mais de cartões de crédito que de dinheiro porque eles permitem comprar muito mais!"

Quando Angel e eu começamos este estudo, tínhamos 3 cartões de crédito. Hoje carregamos um. Quando analiso a situação financeira das pessoas com dívidas, uso uma regra simples para apontar se os cartões de crédito são perigosos demais para eles. Se não pagam a quantia total devida ao final de cada mês, encorajo-os a fazerem a cirurgia plástica. Qualquer tesoura boa servirá para isso!

3. Seja satisfeito com o que você tem.
Vivemos numa cultura cuja indústria de propaganda tem maquinado, com poder e sofisticação, métodos de persuadir o consumidor a comprar. Freqüentemente, a mensagem tem a intenção de criar um descontentamento com aquilo que temos.

Uma companhia americana abriu uma fábrica nova na América Central porque a mão de obra era barata e abundante. O início da fábrica correu com tranqüilidade até os trabalhadores receberem seus primeiros pagamentos. No dia seguinte, nenhum dos habitantes do vilarejo compareceu ao trabalho. A gerência esperou... um, dois, três dias. Nenhum deles ainda voltara ao trabalho. O gerente foi procurar o chefe da vila para conversar a respeito do problema. "Por que deveríamos continuar a trabalhar?", perguntou o chefe em resposta ao questionamento do gerente. "Estamos satisfeitos. Já ganhamos todo o dinheiro de que precisamos para viver."
A fábrica ficou inativa durante dois meses até que alguém teve a idéia brilhante de enviar catálogos para compra via postal a cada morador da vila. A leitura dos catálogos criou desejos novos nos moradores do vilarejo. Logo retornaram ao trabalho e não houve problema de falta de empregado desde então.

Considere três fatores:
  • Quanto mais televisão você assiste, mais gasta.
  • Quanto mais olha revistas e catálogos, mais você gasta.
  • Quanto mais você for às lojas, mais você gasta.

 Nossa família é uma prova evidente disso. Quando minha filha, de repente, deseja um copo especial de um determinado restaurante de "fast-food", sei que ela viu uma propaganda na televisão. Com certeza, limitar o tempo na televisão limita também nossos desejos.

  
3. Considere uma mudança radical em seu estilo de vida.

Um número crescente de pessoas diminuiu suas despesas de modo significativo para se livrar das dívidas com mais rapidez. Algumas venderam suas casas e se mudaram para outras menores, alugaram apartamentos ou foram morar com outros membros da família. Muitas têm vendido os carros que têm prestações mensais altas e comprado carros usados baratos para se livrarem das dívidas.

4. Não desista!

Desde o início reconheça que haverá centenas de razões pelas quais você deverá desistir ou postergar seus esforços para se livrar das dívidas. Não caia na tentação de não continuar firme em seu compromisso. Não pare até que tenha alcançado seu objetivo maravilhoso de viver livre das dívidas. Lembre-se de que sair das dívidas é um trabalho bem difícil, mas a liberdade que você terá valerá a pena.

Existe pessoas na igreja que tiveram vitória na administração de recursos e você poderia entrar em contato com elas:

Disse o sábio: "Não se mate de trabalhar, tentando ficar rico, nem pense demais nisso. Pois o seu dinheiro pode sumir de repente, como se tivesse criado asas e voado para longe como uma águia" (Provérbios 23.4,5).


Sugestões:
  • Se você não tem um orçamento, elabore um antes do pôr do Sol.
  • Todos precisam de um cobertor, mas nem todos podem ter um casaco de peles (e ninguém precisa de um casaco de peles!).
  • Não fique perambulando pelas lojas quando estiver se sentindo melancólico ou deprimido. Suas decisões deficientes sobre seus gastos acabarão por deixá-lo no "vermelho". Vá direto para casa e fique com saldo credor no seu talão de cheques.
  • Esqueça os vizinhos que aparentemente possuem mais que você. Não tente competir com eles.
  • Cartões de crédito em excesso vão comer todo o seu dinheiro com a voracidade do cupim, deixando-o na pobreza. Destrua-os, caso não possa resistir às suas tentações.
  • O segredo para uma boa saúde financeira é viver de acordo com os seus recursos e isto exige disciplina e determinação.

Postado no blog do Pr Cristiano Scuciatto (e copiado descaradamente)

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